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A manipulação em

A manipulação em "Toy Story 3"

por Celbi Pegoraro

Antes de mais nada, esta é uma crítica positiva. "Toy Story 3", nova produção da Pixar com direção de Lee Unkrich, com certeza merece entrar para o hall de grandes produções do mundo da animação. Como sempre, o curta "Dia e Noite" foi uma bela introdução apresentando um conceito que sem dúvida funciona mais devido ao artíficio do 3D estereoscópico.

Faço minhas as palavras da jornalista Ana Maria Bahiana antes de tocar em algumas feridas em relação ao filme. Volto depois.

Dirigido por Lee Unkrich (que co-dirigiu Toy Story 2) TS3 coloca todo o universo dos brinquedos apresentados nos filmes anteriores na encruzilhada fatal de suas breves existências: Andy, o dono dos brinquedos, está agora com 18 anos , completamente desinteressado por qualquer coisa além de meninas, videogames e a iminente ida para a universidade. Que destino terão suas antigas preciosidades?

A platéia infantil que amou o primeiro Toy Story tem, agora, uma idade semelhante à de Andy. Seus pais continuam com as mesmas lembranças, e há uma nova geração inteiramemte à vontade com o 3D (TS3 é em ótimo 3D) para apreciar o frenético ritmo das perseguições e fugas que ocupam o segundo ato da trama, quando os  brinquedos vão parar numa creche e TS3 assume um tom divertidíssimo, parte videogame, parte filme noir de prisão. Há um urso de pelúcia mal intencionado, um boneco-bebê sinistríssimo e o obrigatório casal Ken e Barbie,  absolutamente metrossexual.

Mas tudo isso são mecanismos narrativos para impulsionar a história para seus gloriosos 10 últimos minutos, quando os temas de perda, afeto, vida, morte  e o inevitável rio do tempo são resumidos com todo o poder metafórico do bom cinema – cada pessoa na platéia, independente de idade, encontra um ponto de contato com o que vê, e ali coloca sua alma e sua experiência. Ou melhor: ali somos todos crianças, em momentos diferentes de nossas trajetórias.

Voltei. A grande tirada, vantagem, esperteza de "Toy Story 3" foi trabalhar com a nostalgia do mesmo público que assistiu ao primeiro "Toy Story" em 1995. Logicamente há elementos para um público novo, mas o que fez com que houvesse uma identificação imediata foi essa aura de "retornar para ver os personagens".

Esta manipulação narrativa, se podemos chamar assim, não é inédita. Podemos usar como exemplo "Uma Cilada para Roger Rabbit" de 1988. É um bom filme, sem dúvida. Mas é confuso, tem muita coisa focada no público adulto e uma certa anarquia em tudo - talvez até porque a produção foi anárquica com tanta gente envolvida (Spielberg, Zemeckis, Disney, Richard Williams, Industrial Light & Magic).

O que fez o filme do Roger Rabbit ser um sucesso estrondoso foi justamente manipular a narrativa para que aos poucos o público reencontrasse grandes ícones da animação: Patolino e Donald, Betty Boop, os pinguins de "Mary Poppins", Dumbo, Pernalonga e Mickey, o Pica Pau. E por muito pouco não conseguiram o gato Félix. Era um público (crianças e adultos) que só teve oportunidade de ver os personagens nos curtas antigos pela televisão. "Toy Story 3" trabalha a mesma fórmula. Atrai de forma instantânea os jovens adultos que eram crianças em 1995 e seus pais que os levaram ao cinema.

Ainda assim, esta nostalgia não é justificativa para forçar tanto o lado emocional como o filme tenta em seu clímax no aterro ou lixão. A cena final atrai mais pela espantosa evolução da animação dos personagens humanos do que meramente pela situação em que Andy se encontra. Mas isso, lógico, é a opinião de quem fica também de olho na parte técnica.

Se por um lado o filme peca por quase ser um remake fiel do segundo filme e seu problema "precisamos voltar para o Andy", a produção consegue (melhor que nos outros filmes) criar ambientes maiores e complexos, e elaborar cenas de ação num timing idêntico aos dos filmes live-action. O humor também ousa, especialmente nas cenas do boneco Ken, que possui todas as melhores gags adultas.

Mas assim como na inferior franquia do ogro Shrek, da rival DreamWorks, fica o desejo de que a Pixar aposente os brinquedos porque "Toy Story 3" ainda se manteve digno com um final razoável.

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