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"Bolt - Supercão" (Bolt - 2008)

Por Celbi Pegoraro

Para quem curte animação e Disney espera-se há tempos 3 filmes (por motivos diferentes). "A Princesa e o Sapo" por ser o retorno da animação tradicional, "Rapunzel" por ser dirigido pelo mestre Glen Keane" e "Bolt - Supercão" por ser o primeiro filme de fato supervisionado integralmente pela equipe agora chefiada pela Pixar.

Quem acompanha o Animagic sabe que o diretor original, Chris Sanders, foi retirado do projeto. Uma das alegações era a de que ele não conseguia arrumar o filme, considerado problemático pelo estúdio. Troca-se o diretor, a premissa permanece (cão fora da segurança do estúdio hollywoodiano) e inventam-se novos personagens. O resultado final é misto! Sim, já provoquei a ira de muitos ao criticar mais negativamente "Wall-E". Agora vai sobrar para "Bolt".

Primeiro ato genial

Não há o que reclamar do primeiro ato (ou primeiro terço) de "Bolt - Supercão". É possível dizer sem titubear que os primeiros 10 minutos são absolutamente geniais do ponto de vista técnico e narrativo. Bolt é a estrela de uma série de ação da televisão e que pensa que tudo ali é real. Mais tarde ele acaba na costa leste americana onde precisa fazer a jornada de volta para reencontrar sua humana, Penny.

Ainda que a animação dos humanos genéricos continue um problemão para animar, os mais destacados são interessantes. James Lipton, o célebre apresentador do programa longevo da TV cabo, Inside the Actors Studio, faz o papel do “diretor”.

Segundo Lipton, “Eu sempre quis fazer parte de um longa-metragem de animação. E mais que isso, eu sempre quis fazer parte de um clássico Disney. Pelo método Stanislavski, nós procuramos investigar o que motiva o personagem. Nas cenas em que eu interpreto o diretor, eu mentalizava as motivações dele em cada cena. Acredite ou não, este talvez seja o primeiro personagem de animação influenciado por Stanislavski.”

O comentário de Lipton é interessante pois uma das graças de "Bolt - Supercão" é justamente brincar com clichês e com o mundo do cinema.

A genial sequência de ação (que pode ser vista aqui), talvez mais bem coreografada do que as feitas para "Os Incríveis", brinca com todos os clichês cinematográficos do gênero - determinados ângulos, replay de explosão, slow motion. E o filme ainda insere metaliguistica ao discutir o que chama mais atenção do público. Ponto negativo só para o agente da Penny, que é totalmente dispensável.

Vale lembrar que além do diretor, outros personagens da série de TV são desperdiçados. O Dr. Calico (voz original de Malcolm McDowell), os gatos e demais personagens são bem desenvolvidos artisticamente. Com a passagem de Bolt para o mundo real o filme embarca num visual mais genérico, que novamente desaponta quem esperava um pouco de novidade no universo disneyano.

Acorde-me quando terminar!

Esta frase foi dita por um crítico ao ver o clássico "Fantasia" em 1940. OK, eu não dormi vendo "Bolt - Supercão" mas é preciso confessar que foi o primeiro filme da Disney na qual bocejei duas vezes durante a projeção. O problema do filme não é a técnica. Desde "O Galinho Chicken Little", passando por "A Família do Futuro", via-se claramente que a Disney estava evoluindo rapidamente e que facilmente chegaria ao patamar técnico da Pixar. Conseguiram! Mas o design dos personagens principais é um tanto banal e a narrativa é previsível demais.

Se brincar com clichês foi divertido no começo, da metade para o final o filme embarca em situações altamente previsíveis, algumas até forçadas. Quem aqui acreditava que a gata Mittens deixaria Bolt voltar sozinho? Ou que o hamster Rhino não ia ser o "Grilo Falante" da vez e convencer todo mundo? Por sinal o hamster é mais irritante do que engraçado, com apenas algumas boas tiradas. Mittens consegue ser mais atrativa por sua oposição realista ao fantasioso Bolt (no original voz de John Travolta). O lance do isopor é muito divertido.

Quem conhece a premissa, sabe que Bolt foi parar na costa leste americana (Nova York para ser preciso) mas me surpreendeu o filme esquecer de inserir uma simples tomada de avião para mostrar a viagem da caixa (onde Bolt estava). Quem não prestou atenção só vai sacar o que aconteceu mais adiante quando os personagens mostram os mapas. Os pombos que brincam com os sotaques são engraçadinhos, mas muito mais interessantes na versão original do que na dublagem brasileira - com o sotaque forçado paulista (no original o novaiorquino).

O filme apela para um final também nada surpreendente onde, novamente, apela-se para o emocional. John Lasseter usou a famosa frase de Walt que diz  "para cada gargalhada é necessária uma lágrima". Mas Walt nunca se encostou nesse tipo de afirmação como regra. "Bolt - Supercão" seria muito mais interessante se embarcasse totalmente para crítica do mundo do cinema ou se fosse uma comédia integralmente.

Tecnicamente a animação em CGI é superior a tudo o que a Disney já fez até hoje. O que poderia ser melhor é a atuação de alguns personagens (o chamado character animation), mas até aí isso é a menor crítica. Artisticamente, em termos de design,  ainda acho que "Kung Fu Panda" é o melhor de 2008. Em questão de narrativa, infelizmente (atirem as pedras!), "Bolt" é inferior a "O Galinho Chicken Little" (que é comédia do início ao fim) e "A Família do Futuro" (que mesmo caótico pelo excesso de personagens ainda mostrou uma bela reviravolta no final).

Se a versão do Chris Sanders era tão precária, pelo menos esbanjava mais criatividade em termos de design e personagens bizarros (Coelho Atômico e Gato Caolho eram legais!). Bom, a DreamWorks geralmente "copia" as ideias da Disney, não? E o Sanders está lá! Quem sabe ele não produz um dia o "American Dog" por lá.

P.S. Assisti a versão dublada que é competente como sempre (ok, tirando os pombos). E vi na versão 3-D (Dolby Digital) que não acrescenta muito a experiência. Diferente de "A Família do Futuro" o efeito é mais de profundidade do que "fora da tela".

P.S.2. A trilha do John Powell merece uma ressalva por ser muito boa. Um salto positivo vindo de trabalhos mais discutíveis feitos por John Debney em "O Galinho Chicken Little" e Danny Elfman em "A Família do Futuro". Como diz o release da Disney.... A trilha do seriado de TV é totalmente voltada para ação, com muitos sintetizadores, percussão e algumas escolhas musicais de vanguarda. Ele compôs ótimas peças sinfônicas para o resto do filme que que têm o visual mais artesanal de algo feito a mão, e é mais relaxado e emocional.

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