Hayao Miyazaki chega aos 70 anos inspirando análises sobre animação
O diretor e animador japonês Hayao Miyazaki comemorou 70 anos no último dia 5 de janeiro. Como uma grande celebração virtual, fãs e entusiastas lotaram as redes sociais, blogs e sites de comentários, biografias e análises sobre uma das personalidades mais importantes da arte da animação.
Uma pena que os filmes continuem um tanto obscuros, não tendo uma distribuição e lançamento adequados nos EUA, Europa e América Latina. No Brasil, pelo menos, os fãs (ainda que com as limitações) puderam ver no cinema três belos filmes que receberam mais espaço na mídia: "A Viagem de Chihiro", "O Castelo Animado" e "Ponyo".
O Animagic faz sua parte, homenageando o grande mestre, destacando dois links que valem o tempo de leitura. O primeiro é um artigo sobre Miyazaki escrito para uma edição de 2005 da revista The New Yorker.
O segundo link é uma análise sobre Miyazaki e sua importância para o futuro da animação. Publico a seguir trecho do texto.
Miyazaki has a highly personal attachment to the Japanese countryside—its depiction of the satoyama is much of what makes My Neighbor Totoro so charming—as well as the inner lives of small children, especially girls. He knows how children think, look, and behave, which shapes both his characters and their surrounding movies. His films can seem as capricious and odd as the stories that very young children tell to themselves, so that Spirited Away feels both beguilingly strange and like a story that you’ve always known and only recently rediscovered.
Which is why Miyazaki is greater than Pixar. Don’t get me wrong: Pixar has had an amazing run, but it’s a singularly corporate excellence. The craft, humor, and love of storytelling that we see in the best Pixar movies feels learned, rather than intuitive; it’s the work of a Silicon Valley company teaching itself to be compassionate. Even the interest in children, which is very real, seems like it has been deliberately cultivated.